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Espiritismo e Natal.


O Espirita Vivenciando Jesus no Natal.

Sempre acusam o espiritismo de não ser cristão, mas a verdade é que ele é tão cristianizado quanto qualquer outra doutrina e indo além porque reaviva o legado do Mestre nazareno, desvirtuado com o passar dos séculos e acrescenta novas informações as quais Ele não podia expor naquele tempo. E uma das provas, que nunca devemos esquecer, é o comentário de Kardec referente à questão 625 do Livro dos Espíritos: “Para o homem, Jesus constitui o tipo de perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra”.

Toda a base doutrinária está centrada nos ensinos morais cristãos, resumida, deste modo, na frase “fora da caridade não há salvação” e sabemos que não basta apenas crer no Messias, é preciso esforçar-se e imitá-lo na prática. A caridade é sinônimo de perdão, tolerância, paciência, abnegação e humildade. Uma dessas virtudes, conquistada em uma só vida, já seria o início da felicidade espiritual de alguém.

Falar e ouvir sobre o Cristo de Deus é uma constante para o espiritista. Palestras, simpósios, eventos e encontros anuais não faltam na agenda do movimento espírita, isto sem falar no Evangelho no lar, o qual todos que são cientes de sua importância, mantêm semanalmente.

Algumas pessoas alegam que o espiritismo se “igrejou”... É porque procuramos seguir os passos d’Ele?

Sim, continuamente Ele.

A doutrina, que consola e liberta daquilo que em nada irá colaborar com a nossa evolução, não adota cerimoniais externos em seus ensinamentos. Rituais como casamento, batismo, páscoas, etc., consequentemente, não têm o mesmo contexto. Entretanto, a tão esperada ocasião da cristandade é justificada pela frase: “onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, lá eu estarei”.

O clima de alegria, paz, e fraternidade favorece a harmonia, inclusive uma interação, em grau superior, dos Emissários de luz junto às pessoas devido ao clima do amor.

Mas, e o aniversariante, como fica?

Ele não fica... Ele vem, já que é a figura central da comemoração e não a mesa farta; os presentes bem embrulhados; a música alta e bebidas entorpecentes.

Não importa se seu nascimento foi em fevereiro, março ou abril.

A festa substituiu outra, pagã, que cultuava o nascimento do Sol. E ficou bonito assim. Natal significa nascimento e o Sol, o centro do nosso sistema. Deste modo, no dia em questão, nasce a maior estrela na Terra, o Salvador.

Neste momento os laços familiares e fraternos devem se intensificar em reuniões alegres, porém sóbrias, onde nada demais existe se nunca esquecermos o que esta data significa e a sua importância.

Quando buscamos vivenciar o aprendizado espírita com alegria e determinação, o Papai Noel não fará falta; a correria às lojas serão desnecessárias; a comilança não substituirá a alimentação frugal e a oração especial da noite, obedecendo a tradição de cada família, claro, uma vez que nada impede que todos divirtam à sua maneira, dentro dos moldes que não nos desvie da verdadeira essência natalícia.

Quando, finalmente, passarmos do entendimento à prática diária dos preceitos de Jesus, dentro de nós será um festejo natalino diário, pois o Mestre passará a brilhar no nosso peito constantemente. Esta luz será o farol para os irmãos que ainda se debatem na escuridão do medo, da dúvida, da falta de fé em Deus e em si mesmo.

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